Processo de trabalho e serviço social
1- A AUTORA COLOCA A SUPERFICIALIDADE DE ANALISAR OS ESPAÇOS SÓCIO-OCUPACIONAIS DO ASSISTENTE SOCIAL POR ELES MESMOS, POR QUÊ?
Para uma análise que coerente da situação, não se pode abstrair a totalidade histórica considerando as múltiplas formas assumidas pelo capital no processo de revitalização da acumulação no cenário da crise mundial.
Tem-se na constante ampliação do acúmulo do capital e nas suas consequentes desigualdades, o cerne da “questão social”, com sua contradição e tensões entre aceitação ou rebeldia, gerando uma tendência da ampliação do mercado de trabalho para o profissional de Serviço Social, consequência dos processos históricos e sociais e seus desdobramentos.
As constantes mudanças nas condições de relação de trabalho, são postas pelas inovações tecnológicas e organizacionais que potenciam a produtividade e intensidade do trabalho, diversificando os espaços ocupacionais e o surgimentos de demandas e novas habilidades, competências e atribuições; exigindo contínua capacitação acadêmica, condição para fortalecer a luta contra-hegemônica, dando um direcionamento ético-político e técnico ao trabalho do assistente social. Por isso, a importância da apropriação das demandas potenciais que se abrem historicamente à profissão.
2- ELENQUE AS MEDIAÇÕES QUE TEM REBATIMENTO NOS ESPAÇOS SÓCIO-OCUPACIONAIS DOS ASSISTENTES TEM TRAZIDO MUDANÇAS PARA ESTES:
a) QUAIS SÃO ESTAS MUDANÇAS?
Como produto histórico, o espaço ocupacional condiciona-se pelo nível de lutas pela hegemonia estabelecida entre as classes fundamentais e suas respectivas alianças; pelas respostas densas de conteúdo político dadas pela categoria profissional.
A correlação de forças entre as classes e grupos sociais produz limites e possibilidades, onde o profissional pode responder, a partir da sua trajetória profissional e capacidade de análise da realidade acumulada, de sua capacitação técnica e política, em sintonia