Processo de trabalho e serviço social
O texto pretende discutir as reflexões sobre pensar o Serviço Social como trabalho e seus diferentes processos de trabalho ou que não possui processos de trabalho. Se o trabalho é produtivo ou improdutivo.
Quando falamos de trabalho pensamos logo em uma definição para tal palavra, sendo assim, trabalho é a relação entre o homem e a natureza segundo Marx (1983, P.149). A autora diz que a tecnologia distancia essa relação do homem com a natureza, desenvolvendo novos modos de produção, até mesmo aqueles que não intervém diretamente na natureza mantém relação com ela.
Outro ponto a ser enfatizado é a compreensão de trabalho produtivo, Marx diz (1988:584), só é produtivo quando produz mais-valia para o capitalista, servindo assim à auto-expansão do capital, tendo dito isso se pergunta, o assistente social produz mais-valia?
Como respostas, há trabalhos e, dentre eles o do assistente social que não operam na instância da produção de mais-valia, não se convertem em fatores do capital na geração da riqueza privada do proprietário do produto elaborado pelos trabalhadores. Portanto o assistente social é um trabalhador improdutivo, pois trocam seus esforços, suas capacidades por dinheiro necessário para sua subsistência, ou seja, troca seu valor de uso – sem acrescentar mais valor aquele que o contratou.
Ao questionar a respeito de uma matéria, um instrumento para o processo de trabalho do Serviço Social, procuramos antigos arsenais operativos domínios de técnica, o que não pode mais ser executado sem um como e um porquê, a autora afirma ainda que não existe um único de processo de trabalho no Serviço Social assim como não existe um único trabalho operário . Os diferentes processos de trabalho – o trabalho concreto e o abstrato - exigem de cada trabalhador conhecimento objetos de trabalhos e instrumentos particulares. De modo idêntico, não há um único processo de trabalho no Serviço Social: o