Processo de Substituição de Importações PSI
Devido a alta quantidade de café no Brasil na década de 30, o governo de Vargas começou a comprar o excedente de café do setor cafeeiro para evitar que houvesse crise de alta produção, consequentemente evitar que o preço do café viesse água a baixo. Desta maneira, o Brasil estava produzindo para exportar algo que viesse a comprar depois, ou seja, não estava proporcionando emprego para os brasileiros e sim, fazendo deles apenas consumidores de produtos de outros países. Com isso surge o processo de substituição de importações, que pode ser caracterizado por uma industrialização fechada, ou seja, voltada para o mercado interno para proteger a indústria nacional em relação aos seus concorrentes internacionais.
Para Celso Furtado, o Governo Federal ao comprar o excesso de café decorrente da crise, fez com que os preços não viesses água abaixo como viriam se não houvesse essa intervenção do Governo. Assim, o Governo teria optado por uma política de expansão para fazer frente a crise em vez de aplicar um programa de austeridade nos moldes ortodoxos. Ou seja, havia sustentação da demanda agregada e do emprego. Para Maria Tavares, era praticamente impossível que o processo de industrialização partisse dos bens de consumo menos elaborados e progredindo lentamente até atingir os bens de capital. O avanço do PSI trazia contradição do modelo, para sua reprodução, cada vez era exigido melhor mão de obra e mais capital, o que era escasso na América Latina, e liberar recurso naturais e mão de obra de baixa qualificação, o que era justamente abundante no pais.
Em minha opinião, o PSI foi extremamente importante para o Brasil e para o Governo de Vargas, pois foi responsável pela mudança da cara do Brasil, que passou de um pais importador para um pais exportador e além de exportador, conseguia suprir e demanda interna do país. Consequentemente proporcionou a industrialização, disponibilizando emprego para o país e