Processo de substituição de importações x da crise ao milagre
O Processo de Substituição de Importações (PSI) aconteceu quando em 1930 iniciou uma crise que começou nos Estados Unidos e se espalhou rapidamente pela Europa chegando ao Brasil com uma rápida queda na demanda do café e gerando uma queda de capital.
Com isso, o Brasil, para enfrentar a crise, deixa de ter uma economia voltada para a demanda externa e passa a ter uma atividade voltada ao mercado interno, principalmente no investimento doméstico.
O governo passa a adotar duas medidas de ordens:
- Política da manutenção da renda=> desvalorização do câmbio e estoques regulados;
- Política do deslocamento de demanda=> fechamento da economia.
Uma forte característica da industrialização por substituição de importações era o estrangulamento externo, que podia dizer que era o motor dinâmico do PSI. Os estrangulamentos funcionavam como estímulos e limites ao investimento industrial.
Os investimentos aconteceram em etapas:
- começou com os bens de consumo não-duráveis;
- intensificação dos investimentos em bens de capital;
- crescimento da renda interna;
- crescimento da demanda interna e por importados.
O governo sempre adotava medidas para ajudar o desenvolvimento da economia. Com isso surgiu quatro tipos de respostas as crises cambiais:
Desvalorização real do câmbio=> aumentou o preço dos produtos importados frente aos nacionais.
Controle cambial=> estabelece-se um sistema de licenças para importar.
Taxas múltiplas de câmbio=> estabelecem-se vários mercados cambiais.
Aumento das tarifas aduaneiras=> em vez de se controlar o câmbio, simplesmente se eleva as tarifas de importações, diminuindo-as.
Também surgiram várias dificuldades para implementação do PSI, por causa das modificações na economia brasileira. Que foram: as tendências ao desequilíbrio externo; aumento da participação do Estado; aumento do grau de concentração de renda; escassez de fontes de financiamento.
Então