processo de fusão brahma e antarctica
Duas semanas após o anuncio da fusão das cervejarias Antarctica e Brahma o Cade (conselho administrativo de defesa econômica) baseado na lei (n 8884) suspendeu qualquer operação das empresas, que ficariam impedidas de desativar fabricas, demitir pessoal ou unificar suas estruturas, antes da avaliação das conseqüências da formação da AmBev no mercado brasileiro de cervejas e refrigerantes.
No dia 1 de julho a AmBev deixou claro que sua intenção no mercado era internacional com a distribuição mundial do guaraná antártica. Por meio da estrutura oferecida pela Pepsi.
A kaiser alegando que poderia haver uma formação de monopólio foi a primeira empresa a se pronunciar contra a fusão alegando que AmBev poderia impor aumento abusivos de preços dizendo também que seria um disfarce da aquisição da antártica pela Brahma. A Coca-Cola ligada a kaiser também se sentiu prejudicada pela fusão.
A GUERRA DAS CERVEJAS
No ano de novembro de 1999 a secretaria de acompanhamento (SEAE) recomendou a venda da Skol que pertence à cervejaria Brahma, à venda evitaria a concentração no mercado de cerveja.
Mesmo com restrições a concretização da fusão não foi prejudicada, com a união entre Antarctica e Brahma criou-se a terceira maior cervejaria do mundo e maior da America latina.
Em produção no mercado de bebidas mundial assumiu a quinta colocação, a AmBev passou a concentrar 67% do mercado de cerveja atuando em 18 estados da federação alem de fabricas no Uruguai, Argentina e na Venezuela com franquias nos Estados Unidos, Japão e Portugal as duas empresa juntas já se concentram em, mas de 25 países.
Brahma e Antarctica põem fim a uma disputa histórica, anunciam uma mega fusão e se armam para a disputa mundial