Processo de Comunicação
A comunicação, para o Fisioterapeuta, é uma competência chave. O fisioterapeuta, na relação que estabelece com o utente/cliente que acompanha, para o habilitar, terá de usar todas as formas de comunicação. Comunicação verbal e oral, por exemplo, quando faz o exame subjetivo e objetivo, quando ensina, quando corrige quando responde às perguntas. Acresce ainda que, no desempenho profissional do fisioterapeuta, hoje em dia é muito valorizada a medição do desempenho dos resultados obtidos com os clientes/utentes, está-se muito atento à qualidade de movimento, à eficácia das nossas intervenções e à coerência das teorias biomecânicas, psicológicas e outras, que sustentam o desenvolvimento de novas intervenções, podendo deixar a comunicação com o utente para segundo plano. Parry e Brown (2009), no entanto reforçam que a comunicação do Fisioterapeuta afeta a forma como o cliente/utente se apercebe da sua situação, e investe na sua própria recuperação/habilitação, afetando inevitavelmente os resultados/desempenho que se conseguem. Será que, o “português de telemóvel” utilizado nas mensagens escritas e nas redes sociais, usual entre jovens adultos, se restringe a esses meios de comunicação, ou invade a comunicação profissional?
No entanto elas não correspondem a nenhum dos critérios pressupostos para a fala (comunicação verbal e oral). No ato da fala o fato dos intervenientes estarem na presença um do outro e de se encontrarem no mesmo contexto conjuntural facilita a comunicação visto que é possível obviar um número significativo de palavras para descrever detalhes que estão a ser emitidos de forma não verbal, como sejam movimento do corpo, expressões faciais, emoções, tom de voz, bem como todo o espaço envolvente. Algumas das questões que nos inquietam hoje, pelo impacto que poderão vir a ter no futuro: Como será que a falta de oralidade, se irá repercutir futuramente na comunicação do