Processo Criativo
A imaginação voa livremente e nos abrimos para tudo que possa ser importante para a solução criativa. Às vezes encontramos algumas armadilhas que impedem a nossa criatividade nessa fase.
Uma armadilha a ser contornada é a fixidez funcional, que é o hábito de ver as coisas sempre da mesma forma: procuramos sempre a forma óbvia de encarar problemas e situações que exigem inovação.
A segunda armadilha é a autocensura, aquela voz interior que confina nosso espírito criativo aos limites que consideramos aceitáveis. Lembremos o que disse Mark Twain: “ O homem com uma idéia nova é um excêntrico até essa idéia obter sucesso”.
A segunda etapa do processo criativo podemos chamar de INCUBAÇÃO. Depois de “examinar” minuciosamente todas as possibilidades do processo preparatório, podemos deixar o processo “cozinhar em fogo brando”. É a etapa da incubação. Se a preparação exige trabalho, a incubação é mais passiva: boa parte da incubação acontece na área nobre da mente: no inconsciente podemos “dormir sobre o problema”.
Não raro subestimamos o valor da mente inconsciente. Ela, porém, presta-se melhor à criatividade do que a mente consciente. Nela não existem julgamentos de autocensura, as idéias ficam livres para combinações com padrões novos de criatividade e associações imprevisíveis numa espécie fantástica de fluidez promíscua.
Os cientistas que pesquisam o conhecimento, isto é, que estudam como a informação transita pelo cérebro, ensinam que toda lembrança é inconsciente até tornar-se consciente, e que apenas uma fração do que a mente absorve – menos de 1% - chega à esfera da consciência plena.
Nesse sentido a mente inconsciente é intelectualmente mais rica do que a consciente, pois dispõe de mais dados e armazena as ricas fantasias