processamento primário de petróleo
O processamento primário constitui a primeira etapa pela qual o petróleo passa depois que sai do reservatório e alcança a superfície. As correntes de fluidos de diferentes poços chegam à superfície através dos manifolds contendo alguns gases, como H2S E CO2 e água, que pode estar presente inicialmente no reservatório ou ter sido injetada, com o objetivo de aumentar a recuperação de petróleo. Desse modo, no momento em que chega a superfície o fluido ainda não se encontra em condições adequadas de utilização e exportação sendo de extrema importância dotar os campos de instalações voltadas para o processamento primário de petróleo.
Assim, o processamento primário da produção tem como finalidades:
- promover a separação óleo/gás/água
- tratar ou condicionar os hidrocarbonetos para que possam ser transferidos para as refinarias ou Unidades de Processamento de Gás Natural (UPGNs);
- tratar a água para que seja destinada à condição ambiental e tecnicamente mais aceitável (descarte ou reaproveitamento).
De acordo com os estudos de reservatório e de viabilidade técnico-econômica, um sistema de produção poderá ter uma planta de processamento bem simples ou mais complexa. As plantas simplificadas efetuam apenas a separação gás/óleo/água, enquanto as mais completas incluem tratamento e estabilização do óleo, condicionamento e compressão do gás, tratamento da água oleosa, além do tratamento de água para injeção no reservatório e descarte.
O sistema de separação utilizado no processamento primário de petróleo é constituído de um conjunto de vasos separadores em série, que pode ter várias configurações, que diferem entre si pelo número de estágios utilizados, dependendo da qualidade da separação desejada entre o gás e o óleo e da densidade do petróleo produzido.
Após uma separação primária das correntes de fluidos produzidos, ocorre o tratamento individual das fases gás, óleo e água a fim de se atingir as especificações necessárias à comercialização