Processamento primario do petróleo
A palavra petróleo deriva do latim petra (pedra) e oleum (óleo). É constituído por uma mistura de compostos químicos orgânicos e inorgânicos. Em seu estado líquido apresenta características como substância oleosa, inflamável, densidade menor que a água, cheiro característico e cor variando entre negro e castanho-claro (THOMAS 2004).
Segundo Dekker o petróleo bruto é uma mistura complexa, composta por uma vasta quantidade de hidrocarbonetos e suas propriedades variam de acordo com cada reservatório.
Os hidrocarbonetos são compostos orgânicos formados por hidrogênio e carbono, sendo classificados em saturados, insaturados e aromáticos, dependendo de sua estrutura molecular. Chamados de alcanos ou parafínicos, termo oriundo do latim parafine, o que significa pouca atividade, essa classe apresenta pouca reatividade química quando comparada com os demais tipos de hidrocarbonetos (THOMAS 2004).
Eles surgem com ligações simples entre seus átomos de carbono e hidrogênio e na forma de cadeia linear ou ramificada, sendo que esta última apresenta melhores características para a produção da gasolina com maior octanagem quando comparada com as lineares. Também aparecem em formas de cicloalcanos (naftênicos) e quando presentes em quantidades significativas na nafta são a base para a produção dos compostos aromáticos (DEKKER 2003).
Já os hidrocarbonetos insaturados praticamente não aparecem no petróleo, pois são altamente reativos e em meio ambiente são facilmente metabolizados (SZKLO 2008).
Os hidrocarbonetos aromáticos são formados por anéis compostos de seis átomos de carbono cada, sendo altamente estáveis e apresentando odor típico como característica perceptível, tanto que esta o nomeia (THOMAS 2004).
Segundo Dekker, os aromáticos presentes no petróleo cru possuem importância significativa tanto na indústria petroquímica quanto na produção de combustíveis.
Fonte: Thomas 2004
Fonte: Thomas 2004 – Adaptado pelo autor
Além dos