Probabilidades
Ediane Silva
Introdução
" A teoria das probabilidades, no fundo, não é mais do que o bom senso traduzido em cálculo; permite calcular com exatidão aquilo que as pessoas sentem por uma espécie de instinto... É notável que tal ciência, que começou nos estudos sobre jogos de azar, tenha alcançado os mais altos níveis do conhecimento humano.”
É a partir desta frase proferida por Laplace que iniciamos o nosso trabalho sobre o estudo das Probabilidades.
De fato desde que o Homem existe , também existe a noção de sorte ou de azar.
Matemáticos como Pascal, Pierre de Fermat e especialmente Laplace adquiriram notoriedade ao atribuírem ao estudo das probabilidades verdadeiros contornos matemáticos.
A teoria das probabilidades evoluiu de tal forma que no século XX possui uma axiomática própria dentro da teoria matemática. Este feito deve-se essencialmente a Kolmogorov.
A Origem das Probabilidades
Tal como qualquer ramo da ciência o estudo das probabilidades começou por se efetuar a nível do cotidiano, com a observação de fenômenos diários e como explicação para muitas situações que ocorriam aleatoriamente, tantas vezes julgadas por desejos de ordem Divina.
Com o passar do tempo e com o surgimento de mentes capazes de ver mais longe, a probabilidade começou a ser tratada como uma questão matemática, e assim foi evoluindo até ao que estudamos hoje em dia.
Deste modo, consideramos o surgimento do estudo das probabilidades em duas fases: - A “Pré-História” das Probabilidades
- O Estudo das Probabilidades como um ramo da Matemática
A Pré-história das Probabilidades
As probabilidades nasceram na Idade Média com os tradicionais jogos de azar e apostas que se efetuavam na Corte.
Há quem acredite que o cálculo das probabilidades nasceu com os italianos Paccioli, Cardano, Tartaglia e Galileu. Pacioli, Os algebristas Italianos Cardano e
Tartaglia (séc.XVI) fizeram as primeiras observações matemáticas relativas às apostas