Privatização dos presidios
A política de tolerância zero utilizada na década de 90 foi uma das principais razões para o aumento assustador da população carcerária nos Estados Unidos, sendo atualmente o país com a maior população carcerária do mundo.
Diante de tais máximas foi necessária a apresentação de projetos para resolver a questão da má administração e manutenção das prisões Estaduais/Federais, tendo como iniciativa por parte do Investidor de Seguros e grande proprietário de terras Thomas Beasley a criação da Corporação de Correção da América (Corrections Corporation of America, CCA) uma solução para os problemas que o até então o governo não conseguirá resolver.
Hoje, as penitenciárias privadas nos EUA são um negócio bilionário que apenas no ano de 2005 movimentou cerca de 37 bilhões de dólares.
A CCA é a maior empresa de Presídios privados com fins lucrativos nos EUA, em 2012 ela se propôs a comprar (privatizar) 48 presídios nos Estados Unidos.
Em operação desde 1980 ela promete ajudar o estado a superar déficits orçamentários o que torna a decisão a favor da terceirização bastante interessante para o Governo.
Atualmente os presídios Privados são restritos a três setores de atuação, as instituições para menores infratores, os estabelecimentos destinados a receber imigrantes ilegais e as instituições destinadas a receber presos em fase final de sua pena os quais serão preparados para o retorno a sociedade.
Ao todo cerca de 250 estabelecimentos penais são administrados por empresas privadas nos Estados Unidos, a seleção para fazer parte dos presídios também é bastante rigorosa, cerca de 125 mil presos fazem parte desses estabelecimentos, um valor não muito