Privacidade ou liberdade de expressão?

A nova geração parece já nao se importar tanto com um direito básico que todos temos assegurados pela constituição federal: a privacidade. Crianças, adolescentes e adultos colocam toda sua intimidade aos olhos de quem quiser enxergar. Através de fotos, vídeos, declaraçoes e depoimentos que são disponibilizados qualquer pessoa conhece as suas vidas, as vidas de seus amigos, suas famílias, suas rotinas, seus trabalhos, absolutamente tudo. O que impressiona é as pessoas quererem isso. A geração google simplesmente coloca tudo na rede, em sites de relacionamentos, de vídeos, blogs, fotologs, etc. Invadir a privacidade alheia virou lazer, atividade corrriqueira no dia-a-dia de milhares e milhares de pessoas.
Tudo bem que algumas pessoas digam: a vida é minha, nao devo nada pra ninguém. Tudo Bem. Mas se está tudo bem, ninguém precisa provar que está. Ter a privacidade jogada na vitrine, por si próprio, ou por qualquer outro alguém, virou sinônimo de ficha limpa. O que se quer, na verdade, é mostrar mesmo, até quando a ficha nem é tão limpa assim.
Também nao tem problema querer mostrar para o mundo a "felicidade de um momento", tudo bem também. O fato é, a rede nao está aberta somente para quem quer mostrar algo sadio e positivo. Se está aberto para um, está aberto para todos, e, como em todo lugar, sempre tem quele que se aproveita de uma situação para fazer algo nada sadio, e nada positivo.
Como foi exposto no testo, a falta de privacidade, ou o "abrir mao da privacidade" pode causar danos irreparáveis, como no exemplo citado sobre o menino que virou motivo de chacota na escola e acabou por ficar traumatizado com a situação.
Tudo isso dito acima, se trata da falta de privacidade por escolha, aquela que as pessoas, por elas próprias, se expõem sem nenhum motivo aparentemente relevante, apenas por um bel prazer. Mas tem aquele outro tipo de privacidade, que foi deixada de lado, na qual nao foi opção de ninguém, pelo contrário, muitas vezes nem se sabe, onde alguma