Prismas sobra a Teoria de Maslow
A Teoria das Necessidades Humanas de Maslow retrata de forma hierárquica as necessidades que um homem sente, desde as mais básicas até as mais sofisticadas e subjetivas, e que por consequência dessas necessidades, teoricamente, ele se sente motivado e procura satisfazê-las.
Se hipoteticamente colocarmos nossas vidas pessoais como uma espécie de objeto de pesquisa para atestarmos essa teoria, perceberemos que realmente ela consegue na maioria dos casos descrever a evolução de um homem normal que avança e progride em sua vida pessoal e profissional. Digo na maioria das vezes, pois há casos de pessoas que não se encaixam nesse perfil de homem moderno e ambicioso com a mentalidade “progressiva”.
Nunca tive a precisão de satisfazer àquelas necessidades fisiológicas da base da pirâmide, tendo em vista que vim de uma família que, felizmente, pôde supri-las completamente.
No entanto, chegou uma hora em minha vida que senti uma enorme necessidade de evoluir e não mais me contentava em ter a segurança de ter uma casa e de ter comida. Senti a necessidade de buscar patamares mais elevados e comecei alçar voos mais altos e pretenciosos buscando um bom trabalho, ter bons amigos, uma família e evoluir profissionalmente.
Para alcançar o que almejamos devemos “correr atrás” e é esse “correr atrás” que confirma a Teoria de Maslow, pois ,segundo ele, os homens se sentem motivados em razão de satisfazer suas necessidades. Entendo que as necessidades são elementares e balizam toda a teoria, mas creio que essa hierarquia, imposta por Maslow, poderia ser quebrada em alguns casos, e mais, poderiam nem mesmo ter a obrigação de serem satisfeitas.
Um bom exemplo é o sujeito que galga tão somente uma evolução financeira e profissional e deixa de lado quase que completamente a vida pessoal e a vida afetiva e se sente completo e satisfeito sem que tenha, de certa forma, cumprido com todos os níveis da pirâmide de Maslow.
No mundo há pessoas