Princípios de Adm na vida de José
Com base em vários relatos bíblicos percebemos que a vida política em harmonia com a vida cristã não é uma regra, ou mesmo algum tipo de orientação por parte de Deus para os homens. Pouquíssimas são os exemplos de personagens bíblicos que enveredaram através de uma vida política e ainda preservaram seu relacionamento e sua lealdade a Deus. Sem muito pestanejar vem à nossa mente apenas mais um exemplo bíblico além José, que esteve envolvido diretamente na área administrativa de uma nação estrangeira. Este é Daniel. Neemias e todos os demais reis de Israel estiveram envolvidos na administração de sua própria nação. Com intuito de iniciar uma argumentação ou mesmo arrolar qualidades e adjetivos administrativos que José possuía, não podemos fechar os olhos para dois princípios fundamentais e importantíssimos, que, ao nosso ver, são norteadores e imprescindíveis para a eficácia e eficiência de todos os outros princípios, a saber: 1º) A extrema integridade moral, caráter, fidelidade e lealdade de José a Deus. A prova maior disso é que mesmo sendo tentado e convidado a se deitar pela mulher de Potifar, José diz que não cometeria tal pecado contra seu Deus (Gn. 39.9), refletindo sua elevadíssima integridade moral. 2º) O Senhor estava com José e o fazia prosperar em tudo o que ele fazia (Gn. 39.3), ou seja, era da vontade de Deus que José fosse bem sucedido neste aspecto administrativo governamental para cumprir seu soberano propósito de preservar a nação de Israel como se vê com o decorrer da história. A partir daí vários são os princípios que podemos elencar a partir da vida de José. Primeiramente o progresso de seu aprendizado. José não virou governador do Egito do dia para noite. No decorrer da narrativa da vida de José vislumbra-se todo um preparo, uma espécie de treinamento para que no tempo determinado ele fosse erigido como governador do Egito. Se não vejamos: como escravo administrou a todos os