Princípios da administração
- Teoria Clássica da Administração
Enquanto Taylor e outros engenheiros desenvolviam a Administração Científica nos Estados Unidos, em 1916 surgiu na França, espraiando-se rapidamente pela Europa, a Teoria Clássica da Administração. Se a Administração Científica se caracterizava pela ênfase na tarefa realizada pelo operário, a Teoria Clássica se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. Na realidade, o objetivo de ambas as teorias era o mesmo: a busca da eficiência nas organizações.
- Teoria da Burocracia
A partir da década de 1940, as críticas feitas tanto à Teoria Clássica – pelo seu mecanicismo – como à Teoria das Relações Humanas – por seu romantismo ingênuo – revelaram a falta de uma teoria da organização sólida e abrangente e que servisse de orientação para o trabalho do administrador. A Teoria da Burocracia desenvolveu-se na Administração em função dos seguintes aspectos: a fragilidade e parcialidade da Teoria Clássica e da Teoria das Relações Humanas, a necessidade de um modelo de organização racional, o crescente tamanho e complexidade das empresas e o ressurgimento da Sociologia da Burocracia.
- Teoria Estruturalista
Ao final da década de 1950, a Teoria das Relações Humanas – experiência tipicamente democrática e americana – entrou em declínio. Essa primeira tentativa sistemática de introdução das ciências do comportamento na teoria administrativa através de uma filosofia humanística a respeito da participação do homem na organização gerou uma profunda reviravolta na Administração. Se, de um lado, combateu profundamente a Teoria Clássica, por outro lado não