Principais movimentos da república dos cafeicultores
A violência, seca, fome, abandono político, tomavam conta do Nordeste no final do século XIX. E assim, devido a todos esses problemas e mais a pressão religiosa, iniciou-se um grande problema social, tendo como conseqüência um conflito civil.
Este conflito que começou em novembro de 1896, foi liderado por Antônio Conselheiro, que se dizia ser um enviado de Deus. Com esse argumento, dizia que fora enviado para acabar com as diferenças sociais e os ditos pecados republicanos (casamentos civis e cobrança de impostos), além de que acreditava que a República era uma forma do ”Anti-Cristo” na terra. Assim conquistou seguidores que acreditavam que o enviado os liberaria de tal situação tão miserável.
Mas para entendermos melhor a Revolta de Canudos, devemos analisar todo o contexto histórico. No Brasil, pouco tempo antes havia sido assinada a Lei Áurea, acontecera o golpe republicano, o fechamento do Congresso, além da queda da monarquia. Todas essas transformações radicais e repentinas foram cenários do inicio da Revolução de Canudos.
Guerra do Contestado
A Guerra do Contestado foi um conflito armado entre a população cabocla e os representantes do poder estadual e federal brasileiro travado entre outubro de 1912 a agosto de 1916, numa região rica em erva-mate e madeira disputada pelos estados brasileiros do Paraná e de Santa Catarina.
Originada nos problemas sociais, decorrentes principalmente da falta de regularização da posse de terras, e da insatisfação da população hipossuficiente, numa região em que a presença do poder público era pífia, o embate foi agravado ainda pelo fanatismo religioso, expresso pelo messianismo e pela crença, por parte dos caboclos revoltados, de que se tratava de uma guerra santa.
A região fronteiriça entre os estados do Paraná e Santa Catarina recebeu o nome de Contestado devido ao fato de que os agricultores contestaram a doação que o governo