República Velha
O período da nossa história que vai de 1889 a 1930 ficou conhecido como República Velha ou Primeira República. Nos anos de 1889-1894 os governos militares de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto foram responsáveis pela instalação e consolidação do regime republicano.
Foi a partir de 1894 que o País foi governado por grandes proprietários rurais (os coronéis), com a posse de Prudente de Morais, com ele, a oligarquia cafeeira chegava efetivamente ao poder.
Eleições.
Na República, o número de eleitores cresceu em relação ao Império, mas não alcançava 10% da população. A constituição da república acabou com a exigência de renda para os eleitores e institui o voto aberto masculino para maiores de 21 anos, entretanto, não tinham direito de votar os analfabetos, mulheres, mendigos, padres e os soldados.
Quem tinha o direito de votar, teve de enfrentar o voto aberto (não secreto). Assim os chefes políticos podiam pressionar e manipular os eleitores de acordo com seus interesses políticos. Naquela época não havia uma Justiça Eleitoral para averiguar as irregularidades, existia uma Comissão Verificadora no Congresso Nacional que julgava os resultados, porém a comissão poderia distorcer os resultados, aprovando assim aqueles que apoiavam o governo. Impedindo um candidato da oposição a assumir o cargo, ficando conhecido como degola.
Em troca de favores os coronéis exigiam que os eleitores voltassem nos candidatos que ele indicava, caso a pessoa se negasse ficava sujeito à violência dos jagunços que trabalhavam para os coronéis. Durante as eleições, os jagunços procuravam controlar o voto de cada eleitor (a mando dos fazendeiros), o que não era difícil pelo fato do voto não ser secreto. Esse voto aberto e sob pressão ficou conhecido como voto de cabresto.
Coronelismo
Nos primeiros anos da República, a política regional foi dominada pelos grandes proprietários rurais, que se tornaram