Principais ideias de Lúria
As faculdades humanas não podiam ser estudadas ou compreendidas isoladamente, mas tinham sempre de ser compreendidas em relação às influencias vivas e formativas.
Um estudo marxista do homem, a serviço do povo de uma sociedade democrática e socialista. (O marxismo compreende o homem como um ser social histórico e que possui a capacidade de trabalhar e desenvolver a produtividade do trabalho)
Tentativa de construir uma metodologia de pesquisa capaz de romper com a artificialidade que marcava as investigações psicológicas de sua época. (buscou um novo método sintético que reconciliasse a arte e ciência, descrição e explicação. Afastaria a artificialidade do laboratório, mantendo seu rigor analítico).
Desenvolveu um novo gênero de escrita: “ciência romântica” (Ultrapassa os limites de um frio relato clinico para compreender o modo complexo e singular como o sujeito vive sua condição humana). “Liberar as ciências humanas do enfadonho cativeiro do positivismo do século XIX.”
Na época que Luria começou a suas atividades e pesquisas (final de 1920) a Rússia estava passando por mudanças profundas e essa circunstancia histórica impulsionou e marcou todas suas investidas cientificas.
1924, junto de Vygotsky e Leontinev Luria se integrou a um grupo de intelectuais envolvido na criação de “uma nova psicologia”, uma teoria do funcionamento intelectual humano fundamentada no materialismo dialético. (deu origem a Psicologia histórica-cultural).
No Brasil, especialmente na área da Psicologia e da Educação, Luria é mais conhecido como colaborador e discípulo de Vygotsky, mas seus trabalhos foram difundidos antes das obras de Vygotsky.
Os primeiros livros publicados no Brasil foram em 1984. (Curso de Psicologia Geral e Fundamentos de Neuropsicologia).
A obra “Curso de Psicologia Geral” (Traduzida