Principais filósofos
Sócrates (470 – 399 a.C.)
Sócrates, orientado por um oráculo que lhe teria dito: “conhece-te a ti mesmo”, usava o diálogo para “parir” as ideias de seus interlocutores a respeito de temas como a virtude e o amor. Sócrates acreditava na imortalidade da alma. Não concordava com as idéias dos sofistas, pois estes aplicavam uma retórica, induziam ao conhecimento, enquanto Sócrates fazia as pessoas descobrirem sozinhas através da maiêutica. E Sócrates defendia a ideia de que a virtude nascia junto com cada pessoa, e não podia ser aprendida.
Acreditava que nada sabia e que o verdadeiro saber é o autoconhecimento.
Platão (427 - 347 a.C.)
Para Platão existiam dois mundos diferentes, o mundo das idéias, onde há bondade e beleza. É também chamado de cosmos. As almas ficam no mundo das idéias, por que elas não têm matéria. E o mundo sensível, onde há maldade, onde a matéria existe. Onde o corpo é matéria, tornando-se mal.
Para Platão quando alguém nasce uma alma vem do mundo das idéias, para o corpo da pessoa. A alma, por estar no mundo das idéias, tem o conhecimento de tudo. Mas quando se encontra com o corpo, que é mal, ela esquece tudo. Isso explica a teoria do conhecimento de Platão que diz “conhecer é recordar”, ou seja, no andar dos anos, a alma vai vendo e lembrando aquilo tudo que já sabia.
Então para Platão a pessoa é só alma.
Aristóteles (384 - 322 a.C.)
Aristóteles é contrario ao pensamento de Platão que existam dois mundos, pois acredita que exista apenas um. Acredita que a pessoa é um composto de corpo e alma.
Para ele a matéria tem a potência de mudar a sua forma e gerar um novo ato. Também afirma que exista um “Ato puro”, que é perfeito, não falta nada, não tem potência de transformar em nada, e que a todos caminham para essa perfeição.
Aristóteles acredita que conhecer é abstrair-se da matéria, que conhecemos através, primeiramente, dos sentidos e depois do intelecto.
Para ele existem quatro