Principais diferenças de alterações cognitivas entre adolescentes e adultos que sofrem de drogadição

PRINCIPAIS DIFERENÇAS DE ALTERAÇÕES COGNITIVAS ENTRE ADOLESCENTES E ADULTOS QUE SOFREM DE DROGADIÇÃO

Ao contrário da hereditariedade, da idade ou do esqueleto, a cognição pode mudar e apresentar um elevado potencial de plasticidade e flexibilidade, mesmo em situações clinicas complexas que possam alterar os padrões da atividade cerebral. (Fonseca V. Cognição, Neuropsicologia e Aprendizagem: Abordagem Neuropsicológica e Psicopedagógica. 4.Ed.Rio de Janeiro: Vozes; 2009)
A plasticidade refere-se a habilidade de mudanças que o sistema nervoso apresenta ao longo de nosso desenvolvimento, graças à essa habilidade para mudança é possível aprender coisas novas durante toda a vida. A plasticidade decorre de processos de maturação neural controlados, ou seja, de mudanças neurobiológicas características desde as primeiras sinapses, ainda no período pré-natal, prolongando-se, ordenadamente até a complexidade de um cérebro adulto.(Gage FH. Structural plasticity of the adult brain. Dialog Clin Neurosci.2004; 6: 135-142) CONCEPÇÃO AO NASCIMENTO | O desenvolvimento do cérebro e do Sistema Nervoso, começa três semanas após a concepção. Um refinado mecanismo de indução , proliferação, diferenciação e migração celular, possibilitará ao feto interações com o seu corpo e com o mundo exterior. Além de sons externos, o feto é capaz de reagir entre a vigésima e a trigésima semana, a estímulos sonoros provenientes do ambiente intra-uterino. | INFÂNCIA: DE 0 A 5 ANOS | Neuronios em excesso e sinapses, são “podados” nos primeiros dezoito meses, mas o cérebro continua crescendo, atingindo 90% do tamanho que terá na idade adulta. As células cerebrais tornam-se mais aptas para comunicação e os bebes logo desenvolvem suas habilidades de comunicação. Por volta dos 3 anos, a estrutura cerebral básica das crianças é concluída. | INFÂNCIA: DE 5 A 10 ANOS | Forte crescimento dos lobos parietal e temporal acontece nesta fase. Como estas são regiões no cérebro cruciais para a linguagem e