Lápis
A energia eólica é a energia gerada pelo vento. Utilizada há anos sob a forma de moinhos de vento, pode ser canalizada pelas modernas turbinas eólicas ou pelo tradicional cata-vento. Os especialistas explicam que no Brasil há ventos favoráveis para a ampliação dos instrumentos eólicos.
A energia cinética, resultante do deslocamento das massas de ar, pode ser transformada em energia mecânica ou elétrica. Para a produção de energia elétrica em grande escala, só são interessantes regiões que tenham ventos com velocidade média de 6 m/seg. ou superior.
A força do vento é muito atraente por ser uma das poucas fontes de energia genuinamente não-poluentes. Mas a instalação de grandes “fazendas de vento” na costa iria arruinar a paisagem e atormentar os habitantes da região com o Alto Zumbido que produzem. No mar, já é um pouco mais distante da costa, o vento é razoavelmente veloz. Existem propostas de construção de plataformas flutuantes, com várias turbinas de vento de grande porte, destinadas a mover geradores elétricos. O problema é o custo da transmissão dessa energia a Terra.
Considerando o grande potencial eólico existente no Brasil, confirmado através de medidas de vento precisas realizadas recentemente, é possível produzir eletricidade a custos competitivos com centrais termoelétricas, nucleares e hidroelétricas. De acordo com estudos da ELETROBRÁS, o custo da energia elétrica gerada através de novas usinas hidroelétricas construídas na região amazônica será bem mais alto que os custos das usinas implantadas até hoje.
Quase 70% dos projetos possíveis deverão ter custos de geração maiores do que a energia gerada por turbinas eólicas. Outra vantagem das centrais eólicas em relação às usinas hidroelétricas é que quase toda a área ocupada pela central eólica pode ser utilizada (para agricultura, pecuária, etc.) ou preservada como habitat