Principais aspectos da relação comercial brasil - china
O início das relações comerciais entre Brasil e China como se observa hoje teve ínicio na década de 90, com a abertura econômica do Brasil ao mercado internacional somada as reformas econômicas da China. Porém, as relações diplomáticas destas nações datam desde o século XIX, sendo que esta sofreu uma fragilização durante o golpe de 64, mas sendo reatada durante a decada de 70. As relações comerciais entre Brasil e China se intensificaram de uma forma acelerada, com um aumento significativo das trocas entre estes países, que continuam até os dias atuais. Tal crescimento é notado na seguinte constatação:
Segundo estatísticas da Alfandega da China, no ano de 1974 em que os dois países estabeleceram relações diplomáticas, o valor total do comércio foi de US$17,42 milhões, até 1979, essa cifra aumentou para US$216 milhões, sendo 12 vezes maior do valor do ano de 1974. Durante a década de 80, o valor total do comércio bilateral chegou em média aos US$ 775 milhões ao ano e, na década de 90, aumentou para US$1,494 bilhões. No último ano do século XX, o valor total do comércio bilateral alcançou US$2,482 bilhões, e no ano de 2001, o volume comercial aumentou 30% em comparação ao ano 2000, atingiu US$ 3,698 bilhões, sendo 211 vezes maior do que o ano de 1974 (VILLELA, 2004 apud EMBAIXADA, 2003)
A intensificação das relações comerciais sino-brasileiras pode ser explicada pela percepção mútua dos dois Estados no potêncial de desenvolvimento que um pode gerar a outro, apesar de algumas diferenças em suas economias e seus modelos de desenvolvimento.
2 CONTRASTES E PONTOS COMUNS DA RELAÇÃO BRASIL – CHINA
No contexto social e geográfico, Brasil e China apresentam algumas similaridades, apesar da diferença cultural. Essa afirmação baseia-se no fato dos dois países possuirem uma das maiores extensões territoriais do mundo e também apresentarem problemas no que se refere a distribuição de renda, pois