Primórdios do cinema
A sétima arte nasce com o Cinematógrafo dos Lumière O homem é um agente transformador da sua realidade e de seu tempo. Com ele não só as relações interpessoais se alteram, mas também as relações com o mundo.
Do campo para as cidades. O lavrador tornou-se um operário com a revolução industrial nos séculos XVIII e XIX.
Além das mudanças econômicas, políticas e sociais o entretenimento tornaram-se aspectos presentes no cotidiano das novas classes que surgiram no mundo europeu.
A tecnologia que auxiliava as indústrias também vem a serviço dos técnicos da “imagem”, no início do século XIX.
A mutação pela qual passaram as cidades da Europa, com a industrialização, “fez com que se estabelecessem novos padrões de conhecimento e valor, a reelaboração das rotinas da vida cotidiana a partir das novas situações de trabalho coletivo, assim como a organização de uma indústria de informação e divertimento“.
A união dos estudos de pesquisadores de tecnologia e cientistas, levando-se em conta constatações de Isaac Newton sobre a persistência da rotina (que necessita de um tempo mínimo para a fixação de uma nova imagem), criou condições para o surgimento do cinema.
Os irmãos franceses Clóvis e Auguste Lumière, respectivamente um físico e um químico são oficialmente os criadores do cinema em 1895.
Entretanto, antes deles muitos outros inventores já haviam dado passos importantes para que as imagens “criassem vida”.
A utilização do fenômeno da persistência da imagem na retina deu origem ao Phénakistiscope (1832) do belga Plateau e ao Zootrope (1834) do inglês Horner, aparelhos que funcionavam com desenhos das fases sucessivas de um movimento.
Em 1892, o Praxinoscópio do francês Émile Reynaud possibilitou a projeção dos primeiros desenhos animados, através de projeções na película de celulóide.
O aperfeiçoamento nas películas de celulóide, na década de 1880, permitiu que se chegasse ao filme propriamente dito.
O americano Edison