Primeiro reinado
O Primeiro Reinado caracterizou-se por ser um período de transição. Foi marcado por uma aguda crise econômica, financeira, social e política. A efetiva consolidação da independência do Brasil só ocorreria a partir de 1831, com a abdicação de D. Pedro.
Os maiores beneficiados pela independência foram os grandes proprietários rurais brasileiros. A elite brasileira que participou do processo de independência desejava um sistema de governo independente, com alguns traços liberais, mas sem alterar a estrutura sócio-econômico interna que mantivera o colonialismo, ou seja, a escravidão, o latifúndio, a monocultura e a produção para exportação.
A confederação do Equador
Os descontentamentos resultantes da Corta Outorgada em 1824, foram claramente manifestados em Pernambuco, onde reinava um clima revolucionário desde o movimento de 1817.
Favorecendo as intenções de recoIonização, eliminando a representação popular, restringindo até a participação da aristocracia, a Carta de 1824, fez explodir as condições internas latentes em Pernambuco há muito tempo.
A revolução teve curta duração. Obtendo um empréstimo de um milhão de libra dos ingleses, D. Pedro contratou mercenários para reprimi-la, comandados por Cochrane e Tay lor. As tropas brasileiras eram comandadas pelo brigadeiro Francisco de Lima. Cercados e divididos, os rebeldes foram derrotados. Pais de Andrade conseguiu fugir e Frei Caneca foi preso e condenado à morte.
A abdicação de D. Pedro
A morte de D. João VI veio trazer novos problemas. D. Pedro era o herdeiro natural e deveria assumir o trono português com o título de D. Pedro VI. Este hesitava entre assumir o trono português no Brasil e permanecer no Brasil. Por fim ele resolver permanecer no Brasil, em favor de sua filha Maria da Glória, de sete anos. Isso gerou uma guerra civil, pois D. Miguel, irmão de D. Pedro I, também reivindicava o trono.
D. Pedro nomeia um ministério mais liberal, o Ministério dos Brasileiros, na