Primeiras Palavras

Primeiras Palavras
Professora - tia: a armadilha
No início Freire fala um pouco sobre o livro “Pedagogia da Esperança”.
O título do livro nasceu nas conversas com amigos, em torno do próprio movimento q a redação do texto geralmente vai imprimindo ao pensamento de quem escreve.
Cartas a quem ousa ensinar.
O enunciado que fala do tema tem três blocos:
Professora sim;
Tia não;
Cartas a quem ousa ensinar.
A tarefa desse texto é mostrar que a tarefa do ensinante, que também é aprendiz, sendo prazerosa é exigente. É impossível ensinar sem a coragem de querer bem, sem a valentia dos que insistirem mil vezes antes de desistir.
É preciso ousar no sentido pleno desta palavra, para falar em amor sem temer a ser chamado piegas.
É preciso ousar para continuar quando às vezes se pode deixar faze-lo, com vantagens materiais.
Primeira Carta
Ensinar – Aprender
O ato de ensinar exige a existência de quem? Ensinantes e aprendiz.
O ensinante não deve transmitir ao aprendiz uma leitura mecânica. Mas por que não pode fazer isso?
Um estudo mecânico não nos leva a nada, é simplesmente momentâneo, você saberia naquele momento que não terá nenhuma experiência ou proveito daquele conteúdo.
Segunda Carta
“Não deixe que o medo do difícil paralise você”. Livros:
Quando sinto medo;
Tenho medo, mas dou um jeito;
A bruxa Salomé.
Terceira Carta
Paulo Freire ao ser convidado, certa vez, para conversa e com alunas do Formação, constatou entre os motivos que as levou a escolher o curso:
Falta de opções ou outra possibilidade;
Espera por um casamento;
Ideologia de que ser professor é ser um profissional que exerce a função de “tia” / “tio”;
Exercício temporário da profissão, ou seja, ate que surja outro trabalho.
A pratica educativa é algo muito sério pelo fato de trabalhar com crianças, adolescentes e adultos exige responsabilidade, preparo científico e gosto pelo ensino.
Com nossa seriedade e testemunho de luta contra as injustiças, podemos contribuir para que os