primeira
Para suprir as necessidades no desenvolvimento da humanidade, o conhecimento foi evoluindo juntamente com o Homem, pois, viver de forma somente intuitiva, era uma maneira deficiente no que diz respeito ao aproveitamento da natureza de forma dominante. Assim, foram criadas e fundamentadas algumas denominações de conhecimento, tais como:
- Empírico (senso comum);
- Científico;
- Mítico;
- Técnico;
- Filosófico;
- Religioso, entre outros.
Dentre estas, constatamos no estudo de caso quatro áreas de conhecimento:
Conhecimento Empírico (Senso Comum) –
O senso comum é o tipo de conhecimento que vamos acumulando no nosso cotidiano, através da intuição por tentativas e erros, e que acaba sendo repassado de geração para geração.Ele se baseia na nossa experiência de vida.
“Quando utilizamos termos como “rapaz complexado”, “menina histérica”, “ficar neurótico”, estamos usando termos definido pela Psicologia científica. (...) Podemos até estar muito próximos do conceito científico mas, na maioria das vezes, nem o sabemos. Esses são exemplos da apropriação que o senso comum faz da ciência.” (BOCK; FURTADO;TEIXEIRA, 2002, p.18)
Quando Bianca percebe uma mudança de comportamento de Maraya e alerta Raimunda, percebe-se que existiu o conhecimento empírico, pois mesmo não possuindo uma especialização sobre o assunto, ela conseguiu visualizar que existia uma situação de risco na conduta da sua amiga.
Conhecimento Mítico e Religioso –
O conhecimento mítico é o conhecimento que não obedece a uma lógica, fundamenta-se na fantasia que existe uma fórmula sobrenatural e/ou adivinhatoria, capaz de trazer à luz as questões do mundo por meio da imaginação humana. Alguns práticas utilizadas por essa área de conhecimento, são: a astrologia, o tarô, a numerologia, etc.
Um dos mitos da mitologia grega baseado nesta forma de conhecimento, era de que o mar, se tinha grandes