primeira dissertaçao de rousseau

682 palavras 3 páginas
Em 1749, a academia de Dijon propôs para seu prêmio de moral, o seguinte tema: “O restabelecimento das ciências e das artes terá contribuído para aprimorar os costumes?”. Nesta época, a Europa era tomada pelo sentimento da Renascença, que supervaloriza o conhecimento racional. Os acadêmicos de Dijon propuseram esse tema com certeza na expectativa de uma resposta positiva, elogiando calorosamente a Renascença que inaugurava uma nova era, porém, Rousseau surpreendeu a todos com suas críticas aos vícios da época e sua resposta negativa sobre o tema proposto pela Academia de Dijon.
Rousseau, em seu discurso, não esperava agradar aos letrados e nem as pessoas que defendiam o estilo de pensamento da moda na época, por isso foi o primeiro a atribuir clara importância á moral, deixando a razão em segundo plano.
No discurso, Rousseau em alguns trechos até elogia a Renascença, mas como forma de apontar seus erros e vícios.
Rousseau acredita que as ciências e as artes são algo ruim para as pessoas, trazem vícios e costumes que de nada as favorece, ou seja, corrompem o homem. Ele considera a ciência como algo ruim, algo que agride a tudo que há de bom no ser humano: a moral. Para ele, as ciências e as artes nasceram de nossos vícios. As consideram inúteis no seu objetivo, que é de nos tornar mais sábios, e muito perigosas pelos efeitos que produzem, corrompendo nossos valores. Em pleno iluminismo, ele ia contra a corrente. Ao invés de liberdade e tomada de responsabilidade era obrigação e leis vindas de fora.
A natureza colocou o homem na escuridão e a razão o trouxe a luz, mesmo assim ele não perde a cabeça e seu ego não infla por causa disso. Ele se autoanalisa e sabe de suas obrigações. Esse é o homem ideal iluminista à moda Roussoniana.
A sociedade grega é a ideal para Rousseau. Era uma sociedade com regras e princípios. Os homens tinham virtudes, eram pobres, estavam mais perto da natureza, eram guerreiros rústicos, ou pensadores autodidatas e até inocentes,

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