Primavera árabe
Paulo Henrique Alves Pinheiro (UnP) - paulo_hap@hotmail.com
Jeany Brandão (UnP) - jejebrandao@hotmail.com;
1. Introdução
Este trabalho apresentará uma síntese da Primavera Árabe, nome dado a uma onda de movimentos e protestos iniciados e espalhados pelo Oriente Médio, tendo seu marcante início em 2010 - com a manifestação do tunisiano que resolveu atear fogo em seu próprio corpo, num desesperado ato, que nada mais foi que um urgente pedido de socorro - sustentando-se até os dias atuais, num período de transição que começam a denominar de Inverno Islâmico.
As revoltas e guerras no Oriente Médio são por si só geográficas e historicamente de difícil compreensão, vez que o poder se confunde com a religião e quase a íntegra de seus governos são ditatoriais e autoritários. Por isso, o que se arrola em diante, é uma tentativa de esclarecer a origem desses movimentos revolucionários que clamam socorro e tentam mudar uma realidade triste e fria. Nesse sentido, identificaremos os países envolvidos, bem como consequências e as expectativas trazidas. O trabalho atenta maciçamente ao já mencionados movimentos, usando como fonte os acontecimentos históricos de maior relevância e as notícias mais atuais que continuam a desenhar a história desse povo, marcado por uma sina religiosa que os dizimou à guerra e à ditaduras autoritárias, negando muitas vezes o mínimo à uma vida com dignidade.
2. O Oriente Médio: características geopolíticas
A característica mais marcante desse subcontinente é sua onda de conflitos contínua e crescente, sua instabilidade. E para que possamos compreender o porquê dessa Primavera Árabe, se faz bem necessário entender a realidade daqueles que povoam esse espaço zoneado pela constante ausência de paz, onde tudo parece se resumir numa imensurável divergência que divide árabes e judeus.
É muito difícil definir, dividir, quantificar, qualificar as zonas de