Primavera árabe

Primavera árabe

A Primavera árabe vem acontecendo há tempo com o esgotamento dos modelos centralizadores e antidemocráticos dos governos lá predominantes, o descontentamento da juventude com o autoritarismo, corrupção, falta de oportunidades econômicas e políticas e a reivindicação do fim da monopolização de grandes setores da economia por uma elite. Mas o catalisador dessa revolução surgiu no final de 2010, quando o vendedor Mohamed Bouazizi ateou fogo no próprio corpo após ter sua mercadoria confiscada pelas autoridades na Tunísia.
O movimento busca a democratização nesses países, que antes sofriam uma forte ditadura. Com a ajuda da tecnologia nas comunicações e mídia, a Primavera árabe rapidamente tornou-se conhecida no mundo.
Os países envolvidos nessa revolução não irão passar somente por uma reforma política, irão passar por uma reforma cultural.
De fato os árabes nunca se interessaram com democracia, porque o islamismo define várias regras de convívio social, que era cômodo. Com as revoluções ocorrendo a palavra “democracia” vêm sendo proferida repetitivamente, e isto revela a ideia de um governo mais justo.
Mesmo que esses países não tenham uma democracia de cunho radical ou representativa, os ditadores das regiões terão cada vez mais a pressão em atender a população.

Tunísia:
O protesto causado pelo vendedor culminou na queda do governo do então presidente Zine al-Abidine Ben Ali, que fugiu para a Arábia saudita .
Para abrandar a revolta, o presidente havia decretado estado de emergência em seu país e declarou que não iria concorrer ao seu sexto mandato.
Líderes do partido islâmico moderado Ennahda declarou apoio a um sistema democrático secular e multipartidário.
A Tunísia terá como presidente o líder do partido, o Moncef markzouki. Ben Ali enfrenta , atualmente, cem acusações em tribunais civis e militares do país.

Egito:
Movidos pelo proveniente sucesso na Tunísia, os egípcios foram para a rua, a fim de derrubar Housini Murabak.