PRIMAVERA ÁRABE
Nossos colegas vieram nos apresentar um trabalho, cujo tema é Conflitos Étnicos Africanos, o seminário trouxe a tona algumas questões essenciais para o entendimento desse assunto, que aparentava ser simples, mas no decorrer da apresentação mostrou-se complexo, pois durante a mesma percebemos que o procedimento de colonização e descolonização foi o inicio dos conflitos, vários fatores influenciam nesse processo. Por isso, tentaram de forma simples apresentar esse assunto para facilitar a compreensão da conjuntura. A atual divisão territorial da África, é muito recente – de meados do século XX – e resultou da descolonização europeia. Esta divisão, feita devido à necessidade de matérias-primas e mercados consumidores, teve como consequências: dependência econômica, agravamento da desigualdade social e as lutas de fronteiras. A fim de obterem melhores condições de vida, os povos africanos começaram um movimento de libertação da África, que foi influenciado pelo pan-africanismo. Com o fim da Segunda Guerra, a Europa encontrava-se economicamente falida e, isso possibilitou aos países africanos sua tão almejada descolonização. No entanto, essa independência influenciou o surgimento de conflitos, que muitos perduram até hoje. A Descolonização da África: (1957 a 1975) – Começou com a independência de Gana e chegou ao ponto máximo em 1960, quando 16 colônias se tornaram independentes. Houve guerra na Argélia e Congo Belga, que ocorreu em 1961, mergulhando o país numa guerra civil de facções rivais que culminou em 1965 na ascensão do General Mobatu, que instaurou no país uma ditadura pessoal a serviço do neocolonialismo. Lembrando que os conflitos são muitos, nossos colegas mostram o exemplo de um genocídio que aconteceu em Ruanda conforme relato a seguir. Em outubro de 1990, a Frente Patriótica Ruandesa composta por exilados tutsis expulsos do país e por hutus com o apoio do exército, invade Ruanda pela fronteira com Uganda.