Primavera Arabe
A Primavera começa em países do norte da África e chega ao Oriente Médio. Nos protestos, a população luta pela democracia e pela melhora nas condições de vida. Durante anos, os países árabes viveram regimes autoritários e repressores. Na época dos movimentos, a crise econômica e o alto desemprego causavam insatisfação.
Os protestos começaram na Tunísia, onde um jovem ateou fogo ao próprio corpo em reivindicação por trabalho, justiça e liberdade. O ditador tunisiano Ben Ali foi o primeiro a deixar o governo, onde permaneceu por 24 anos. A repercussão foi internacional e, apesar da repressão sofrida pelos manifestantes, a luta popular continuou.
A Primavera Árabe foi para o Egito, onde Mubarak governava há 30 anos. Depois de renunciar, foi julgado e condenado à prisão perpétua. A revolta chegou à vizinha Líbia, onde foi bastante violenta. Muammar Kadhafi, que governava o país de forma ditatorial há mais de 40 anos, foi morto pelo rebeldes depois de sangrentos confrontos entre as forças favoráveis ao ditador e as contrárias.
Na Síria, o clima ainda é de tensão. Como em outros países, os protestos contra o governo autoritário começaram pacíficos. No comando desde 2000, Bashar al Assad foi mais autoritário que o pai, Hafez al-Assad, que ficou no poder quase 30 anos. Bashar combateu de forma violenta os protestos, com bombardeios e tanques de guerra. A guerra civil no país já deixou mais de 70 mil mortos e 1 milhão de refugiados. É a guerra mais longa e violenta da Primavera Árabe.
Os ditadores tentaram reprimir e censurar o movimento, mas os rebeldes encontram forças na internet, as redes sociais são utilizadas para organizar e engajar a população e a comunidade internacional.
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