Previdência complementar aberta

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No Brasil, a época antecedente ao Plano Real, quando a economia foi fortemente marcada por altas e variáveis inflações, quando era difícil calcular dados em função da desestabilidade econômica, quando havia baixa acumulação de capital e de provisões técnicas por parte de empresas, o sistema de Previdência Complementar era fraco e mal organizado. A partir do funcionamento e sucesso do Plano Real, foi notável a diminuição da inflação e ocorreu certa e recente estabilidade econômica, devida ao aumento da renda média familiar e melhor distribuição de renda. Graças a esses últimos fatores e a precária assistência previdenciária fornecida pelo governo, ocorreu o desenvolvimento de previdências complementares abertas, como o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Geradora de Benefício Livre (VGBL). Esses consistem em planos que visam acumular recursos e transformá-los em renda futura e se diferem quanto à arrecadação fiscal e quanto à classificação dada pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados – órgão do governo responsável pela fiscalização e controle do mercado de seguros), isto é, o PGBL é aplicado no setor de previdência complementar e o VGBL, no setor de seguro de vida.
O Plano Gerador de Benefício Livre é flexível e simples, onde o contribuinte pode deduzir até 12% do seu rendimento bruto do imposto de renda. Esse valor aplicado só será tributado no momento em que a contribuição for resgatada, sendo que este resgate pode ser parcial ou total. Já o plano Vida Gerador de Benefício Livre é muito semelhante ao plano anterior, porém a tributação ocorre sobre o ganho de capital, ou seja, pode-se pagar menos impostos. Durante o período de arrecadação da previdência (período de diferimento, ou contribuição), o valor da PMBaC (Provisão Matemática de Benefícios a Conceder - benefício pago ao contribuinte) é calculado com base no rendimento dos fundos de investimentos nos quais as arrecadações são aplicadas em ambos os planos.
As previdências

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