PREVEN O D

DEPOIMENTO SR.JOÃO- 68 anos –casado-Pra mim, a sexualidade na velhice vai além do ato sexual, é preciso ter afeto e respeito nesses momentos. Percebo que o afeto entre minha esposa e eu, aumenta com a idade.
DEPOIMENTO SRA. MARCIA-65 anos- casada-Sexualidade depois dos 60 anos melhorou, porque não tenho mais o medo de engravidar como antigamente. Então hoje é mais tranquilo, dá pra vivenciar bem.
DEPOIMENTO SRA. JOANA-70 anos-viúva-Tenho desejo sexual como antes , quando casada nunca fiz uso de preservativo , mas hoje em dia sempre uso. Tenho uma vida sexual ativa.

Os idosos veem as “camisinhas” primeiramente como uma medida contraceptiva, de modo que as mulheres que já não temem uma gravidez indesejada podem não insistir em seu uso. Estas também sofrem as mudanças físicas da idade, que afetam sua vulnerabilidade ao vírus HIV. Encarar a sexualidade idosa como saudável e natural está longe de ser compreendido e aceito pela sociedade. O preconceito e a falta de informação muitos acham que a velhice é assexuada, criando atitudes e comportamentos que podem deixar o idoso vulnerável frente às questões como a AIDS. Para muitos, contrair HIV em uma idade avançada não existe, porque a informação sobre prevenção é direcionada quase exclusivamente aos jovens e a consciência sobre fatores de risco para idosos é baixa em muitos casos, as pessoas idosas mais atingidas são aquelas que perderam o cônjuge. Ficam solitárias e são seduzidas por indivíduos, por vezes desconhecidos, eventualmente portadores do HIV. São as mulheres, em parte, as principais vítimas desse envolvimento, pois, como se sabe, a expectativa de vida entre os homens é menor. Em média, estes vivem oito anos a menos que as mulheres. Já os homens, por sua vez, a partir dos 50 anos começam a se relacionar novamente, viúvos ou não, e quase sempre com mulheres mais jovens. Assim, entre os idosos que se descobrem portadores do vírus há basicamente dois perfis clássicos: o homem casado que se infecta com uma