Prevalência, fatores etiológicos e tratamento da obesidade infantil
Segundo Argote et al., 2001 a obesidade é considerada como um dos principais problemas de Saúde Pública nos países desenvolvidos, sendo a principal doença relacionada à nutrição, entre jovens com menos de 20 anos.
No inicio dos anos noventa a Organização Mundial da Saúde começou a se preocupar, devido a uma estimativa que 18 milhões de crianças em todo o mundo menores de 5 anos tinham altas taxas de prevalência de sobrepeso.
Para Fisberg o conceito de obesidade pode ser classificado como o acúmulo de tecido gorduroso, localizado em todo o corpo, causado por doenças genéticas, endócrino – metabólicas ou por alterações nutricionais (FISBERG, 1995).
O método mais utilizado para avaliar a obesidade na infância (até 10 anos) é a relação peso/estatura (sendo considerados obesos aqueles indivíduos com porcentagem do peso ideal acima de 120%).
As combinações de fatores que podem levar ao excesso de peso na infância são: hábitos alimentares errôneos, propensão genética, estilo de vida familiar, condição sócio-econômica, fatores psicológicos e etnia. Um fato que merece atenção, é que mais de 95% das pessoas que desenvolvem obesidade por causa nutricional, também denominada simples ou exógena, que é o resultado do excesso de calorias consumidas em relação ao baixo gasto energético diário e os 5% restantes, segundo (FISBERG, 1995), seriam os obesos denominados obesos endógenos, ou seja, sofrem alterações hormonais.
Os principais problemas causados pela obesidade em logo prazo são: idade óssea avançada, aumento da estatura, menarca precoce, apnéia do sono, infecções, hipertensão arterial, hipertrofia cardíaca, osteoartrite, diabetes mellitus tipo II, gota úrica alem de problemas psicossociais como discriminação e