Prevalência de doenças infecciosas no esporte
DE REVISÃO
Archivos de Medicina del Deporte
Prevalência de doenças infecciosas no esporte
José Fernando Jiménez Díaz, Jesús Romero Guillén e Juan Antonio Trigueros Carrero
Centro de Medicina General y Deporte, Toledo – Espanha
RESUMO
A presença de processos infecciosos de repetição durante a prática de atividade física, tanto em nível competitivo quanto não-competitivo, impede a sua realização. Por isso, é muito importante recomendar ao desportista que evite o exercício muito intenso e competições nessas condições.
O retorno à prática desportiva será realizado gradualmente, a uma intensidade proporcional à gravidade do processo infeccioso e ao número de dias que durou a infecção.
As doenças respiratórias (agudas, crônicas e outras) e as cutâneas (produzidas por bactérias, vírus, fungos e parasitos) são, pela sua freqüência, as mais importantes entre os desportistas. Sem entrar nos detalhes etiológicos, clínicos e terapêuticos dessas infecções, focalizaremos as normas que regulam o retorno à atividade física e, em muitos casos, a participação em nível competitivo.
É preciso classificar os esportes conforme o grau de contato ou colisão entre os participantes e de acordo com a intensidade do esforço que é realizado. Dessa forma, é estabelecida uma base que permite definir a relação entre o tipo de infecção e a participação desportiva. Também é necessário levar em conta algumas regras a serem seguidas no tratamento e recuperação das doenças infecciosas do desportista amador e de elite.
Palavras-chave: Esporte. Infecção. Participação desportiva.
INTRODUÇÃO
A presença de processos infecciosos de repetição durante a prática de exercícios, tanto em nível recreativo quando competitivo, impede a sua realização. Por essa razão, apesar de os atletas e dos técnicos considerarem tais processos como banais, é muito importante, principalmente em esTraduzido, com permissão por escrito, do original: Díaz JFJ, Guillén JR,
Carrero JAT.