Pressupostos e subentendidos
Alguns de vocês devem estar se perguntando, neste exato momento, “Mas que diabo de assunto é esse que nunca vi em prova?!”. Pois é, ao mesmo tempo que nós ,concurseiros, buscamos sempre utilizar materiais de alto nível a fim de encararmos as provas de igual para igual, as bancas – ou pelo menos grande parte delas – procuram adequar o conteúdo cobrado ao nível dos candidatos. Este assunto vem sendo cobrado por pelo menos uma banca examinadora, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pela elaboração do concurso de fiscal de rendas do RJ, que será realizado nos dias 1 e 2 de agosto. Sem mais delongas, vamos ao assunto!
Ambos os institutos se destinam a tratar de ideias implícitas, seja através de termos expressos na frase, como também não-expressos. A partir daí, é necessário, inicialmente, atentar à diferença entre ideias implícitas e explícitas. No caso de ideias explícitas, o leitor não precisa “pensar” sobre o que está lendo. É possível absorver todo o conteúdo passado pelo escritor sem a necessidade de análise de ideias adicionais ou escondidas (famosa leitura das entrelinhas). São justamente essas mensagens adicionais e escondidas que vão nos interessar neste momento. Pressupostos Os pressupostos são identificados quando o emissor veicula uma mensagem adicional a partir de alguma palavra ou expressão. Há vários tipos de palavras com esse tipo de "poder". Eis alguns tipos:
- verbos que indiquem: mudança, continuidade, término...
Exemplos:
O concurseiro deixou de sair aos sábados para estudar mais.
(pressuposto: o concurseiro saía todos os sábados.)
O novo fiscal de rendas continua estudando para concursos.
(pressuposto: o fiscal estudava antes de passar.)
A espera dos candidatos pelo gabarito oficial acabou.
(pressuposto: os candidatos estavam esperando o resultado.) - advérbios com sentido próprio
Exemplos:
Felizmente, não preciso mais estudar.
(pressuposto: o emissor