Prensagem de tijolos refratários
O processo de prensagem a seco é responsável por compactar e dar forma à massa misturada e granulada anteriormente. É o processo de conformação mais utilizado devido a produtividade, flexibilidade de formas com boas tolerâncias dimensionais.
A produção nas prensas obedece a uma ordem de produção enviada pelo departamento de planejamento, nesta programação são discriminadas as seguintes informações:
• Tipo de material a ser prensado;
• Quantidade de material a ser prensado;
• Prensa a ser utilizada;
• Seqüência de produção.
A produção inicia-se somente com a liberação das prensas pelo departamento de Controle de Qualidade. Além de liberar as prensas, este departamento é o responsável em fornecer por meio da densidade a ser obtida, o peso necessário de massa a ser prensada e também promover a cada hora análises da densidade dos refratários prensados. Se em suas observações, o departamento de Controle de Qualidade rejeitar a peça, a prensa em que o refratário em questão é parada para revisão e reparos executados pela seção de ajustagem.
Os possíveis casos de refugo neste processo são reaproveitados, passando por um britador e posteriormente para o misturador. Todo refugo é separado por tipo de massa a fim de se evitar futuras contaminações.
Dois tipos de prensas são utilizadas caracterizando um processo de prensagem uniaxial a frio. A linha mais antiga conta com as prensas mecânicas de fricção e a nova, em consolidação, com prensas hidráulicas maiores e automatizadas.
Prensas Mecânicas de Fricção: A prensa de fricção emprega um volante de inércia horizontal que rotaciona a através da força transmitida pelo disco de fricção vertical ligado ao motor elétrico. O sistema é controlado por uma embreagem sendo que há um para o movimento de descida e outro para o de subida. O acionamento é feito através do fuso transforma o movimento rotacional do volante de inércia no avanço translacional do punção (também chamado de agulha). O torque e a