ceramicas

1. Introdução

Este trabalho tem como objetivo apresentar o processo industrial de obtenção dos materiais cerâmicos definindo-os e evidenciando características e propriedades principais. Para isso realizou-se uma pesquisa bibliográfica buscando identificar autores que já haviam estudado sobre o tema.
Segundo análise crítica divulgada pelo corpo técnico da cerâmica, Porto Ferreira, as primeiras cerâmicas para revestimento arquitetônico só surgiram por volta de 500 a.C., permanecendo por vários séculos como materiais de uso restrito devido ao alto custo. Avanços no setor foram introduzidos pelos ceramistas italianos por volta de 1950 pela transformação dos processos de produção.
A alta competitividade nos mercados consumidores de revestimentos cerâmicos, tanto no Brasil, quanto no mercado externo, assim como nos principais países produtores, China, Itália, Espanha, Indonésia, Turquia, México, entre outros, fez com que a qualidade final dos produtos cerâmicos, tivesse que ser exigida ao máximo. (SEZZI, 2002)
A ANFACER (Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica) mostra o perfil dos revestimentos cerâmicos no mercado nacional, distribuídos em:
- 4% de porcelanato (AA < 0,5%);
- 7% de grés (AA de 0,5 a 3,0%);
- 18% de semi-grés (AA de 3,0 a 6,0%);
- 30% de poroso (AA > 10%);
- 41% de semi-poroso (AA de 6 a 10%)

O tipo de processo fabril é analisado, já que existem diferenças entre o modo de fabricação dos produtos e a adequação de matérias-primas específicas às condições de processo, pois existem determinadas particularidades que refletem na qualidade dos revestimentos cerâmicos.
O Brasil é, pela ANFACER, um dos cinco países que mais exportam revestimentos cerâmicos, com isso os produtos de grés se revelam uma boa alternativa para exportação, por suas características, ficando entre os produtos semi-porosos e os porcelanatos.

2. Definição
Segundo a Abceram (Associação Brasileira de Cerâmica), materiais cerâmicos são materiais constituídos por