Prefácio e posfácio - o capital
No prefácio da edição I de O Capital, o autor nos informa que este é a continuação de seu texto publicado em 1859: Contribuição à Crítica da Economia Política. Em seu 3º parágrafo, o autor já assume que sua obra é de difícil compreensão, no entanto ele havia tentado deixa-la acessível ao máximo. Outro ponto de importância relevante é sua proposta para com o livro, explicitada no trecho: “O que eu, nesta obra, me proponho a pesquisar é o modo de produção capitalista e as suas relações correspondentes de produção de e de circulação.” Cita também que seu estudo toma como base a Inglaterra, porém complementa que comparações com outros países do continente são cabíveis, já que a condição em que se encontram, em relação ao antagonismo social que decorrem as leis capitalistas de produção, é igual ou pior que a inglesa. O autor também explica o motivo de estender-se tanto no volume com pesquisas histórias, conteúdo e resultados da legislação inglesa em relação à fábrica, pois acredita que uma sociedade pode aprender com a outra Diz ainda que mesmo quando a sociedade descobre a lei natural do seu desenvolvimento, ela não pode pular as partes ruins desse processo, no entanto, pode amenizá-las. Expõe ainda, remetendo à lei natural de desenvolvimento, que a finalidade última da obra é descobrir a lei econômica do movimento da sociedade moderna. Por fim, mostra que os próprios governantes europeus e americanos já percebiam as modificações existentes entre capital e trabalho, e que as classes dominantes já se insinuava o pressentimento de que a atual sociedade não era um “cristal sólido”, mas algo factível de mudança e em constante processo de mutação.
Posfácio da Segunda Edição de “O Capital.”
No posfácio da segunda edição, o autor inicia com alguns esclarecimentos sobre modificações feitas na dada edição, evidenciando a ordenação mais clara do livro e notas adicionais identificadas. Quanto ao texto,