Preconceito

Hoje em dia a escola tem muitas dificuldades para lidar com a diversidade cultural.
As diferenças tornam-se problemas ao invés ser favorável para produzir saberes em diferentes níveis de aprendizagens.
Reconhecendo uma turma, seus obstáculos, seu entrosamento, sua noção espontânea, a história e os relatos da vida dos alunos, o meio onde vivem, suas necessidades trazem benefícios para organização das atividades em efeito de resultados, levando em consideração os atributos de cada aluno na execução e participação nas ações dentro da sala de aula. Como esclarece Vasconcellos, a respeito de conhecer os alunos e suas individualidades:

“Conhecer a realidade dos educandos implica em fazer um mapeamento, um levantamento das representações do conhecimento dos alunos sobre o tema de estudo. A mobilização é o momento de solicitar a visão/concepção que os alunos têm a respeito do objeto (senso comum, “síncrese”)
[VASCONCELLOS, 1993, p. 48].

A diversidade cultural é um problema que não pode ser desprezado. Tem a ver diretamente com a assunção de nós por nós mesmos, é isto que o puro treinamento do professor não faz, perdendo-se na estreita e pragmática visão do processo.
A formação docente do professor exige, na contemporaneidade, que seja uma ligação íntima à diversidade cultural. Essa formação não pode ser interrompida deve ser continua, amparada em valores éticos, que se tornam pressupostos necessários ao respeito do individuo na variedade.
O professor deve trabalhar a diversidade cultural em sala de aula, propondo uma concepção de sociedade brasileira que busque explicitar a diversidade étnica e cultural que compõe.
Os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) afirmam que,

Entretanto, a história demonstra que a sociedade, ao adquirir algum grau de desenvolvimento, conhecendo melhor o organismo, suas enfermidades e tratamentos, trata de normatizar a formação dos médicos e disciplinar o exercício da Medicina. (SOUZA, 2001, p. 39). [...] considerar a