Preconceito e discriminação contra ex-presidiários: um olhar critico
É de fundamental importância abordar a questão social presente na sociedade brasileira, pois o preconceito e a descriminação é o grande male da sociedade levando a diversas situações negativas. Analisando a ressocialização de ex-detentos vemos a dificuldade de se reintegrar na sociedade, Além do preconceito da sociedade, que encara o ex-detento como um marginal, o processo de ressocialização esbarra em três problemas graves: a falta de emprego, o abandono da família e a precária assistência prestada pelo Estado.
Serão demonstradas medidas imprescindíveis à ressocialização dos apenados, mostrando que a sociedade é tão responsável quanto vítima, fazendo o devido debate sobre a ressocialização e a inclusão dos ex-apenados ao convívio social e humano. Necessário a criação de condições estruturais para que a reabilitação não seja apenas um papel riscado, mas que cumpra sua função social de ressocialização e efetivação de direitos.
2 – Fundamentações teóricas
Preconceito e Discriminação em relação à ex-presidiários: um olhar crítico A princípio há necessidade de elucidar a questão da descriminação e do preconceito. Dessa maneira o preconceito é um ‘’juízo’’ ideado, manifestado frequentemente na forma de uma atitude distinta ante pessoas consideradas diferentes ou ‘’estranhas’’. Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, "racial" e "sexual. Já a descriminação significa ‘’ fazer uma distinção’’ no qual pode levar a uma exclusão social.
Segundo pesquisa feita pelo site o diário, os ex-presidiários despertam repulsos ou ódio em 5% dos brasileiros, antipatia em 16% e recebem a indiferença de 56% dos entrevistados. O levantamento foi realizado em 2.014 domicílios de 150 municípios de pequeno, médio e grande porte, em todas as regiões do País e com pessoas maiores de 16 anos.