Preconceito e Desigualdade
Disciplina: Homem Cultura e Sociedade.
Professor: Arnaldo M. Szlachta Junior.
Aluna: Vanessa Borges – Engenharia de Produção.
Desigualdade e Preconceito.
A Proteção social em toda a sua abrangência e em seu contexto de ação, especificamente no Brasil, tem a desigualdade social como promotora do desenvolvimento de situações históricas de desintegração e vulnerabilidades concretas.
Pensar num enfrentamento desta realidade social, política, econômica e culturalmente constituída é conceber um conjunto de políticas públicas estruturantes, capazes de atuar intersetorialmente e articuladamente com o propósito de garantir o acesso do cidadão a todos os direitos legalmente constituídos para a efetiva qualidade de vida do sujeito legal.
Pois a identidade é configurada pela diferença mais do que a semelhança e essa configuração é, provavelmente fruto da competição capitalista que nos torna alerta à suposta ameaça, mais do que a possibilidade de cooperação. A diferenciação torna o outro a forma vazia e os membros de um mesmo grupo comum uniformes, sem a característica da diferença. Porém, identidade e diferença são resultados de atos de criação discursiva e por isso mesmo são passíveis de modificação. Assim, uma outra possibilidade de tentativa de superação das desigualdades raciais, que não seja a troca de lugares entre oprimidos e opressores, ainda está por ser formar.
O que, talvez, se torne justo não é a tentativa de quebrar essa ameaça da ambivalência, mas possibilitar ao negro brasileiro, ao mestiço, ao “moreno” transformar a experiência da escravidão que transformou africano em escravo, escravo em negro, e o negro numa pessoa destinada a desaparecer, em nome da constituição de um povo cordial e moreno. A possibilidade de conhecer outras versões sobre sua história e sua descendência e fazer dela o que bem entender.
E é claro que a sociedade brasileira deve perceber que sem um efetivo Estado democrático, não há como