Preconceito racial nas escolas

Preconceito Racial nas Escolas

Na atualidade verifica-se que as pessoas têm muito preconceito entre si, e quem é discriminado sofre muito com isso. No Brasil vemos uma diversidade étnica advinda de um processo histórico que se dividiu em três grupos: portugueses, índios e negros africanos. As diferenças entre os grupos são notáveis, uma vez que os índios e principalmente os negros ficaram em situação de desigualdade sendo excluídos socialmente no que tange economia, política e cultura.
Estatísticas mostram o quanto é grande o percentual da população negra, porém tem um menor nível de escolaridade do que o branco. A sociedade do “branco” estigmatizou o negro como sendo inferior e impuro e que deve ser excluído do convívio com os que se dizem “normais”. Há a ideia de que o que é branco é bonito e certo e o que é negro é feio e errado.
A escola aparece como responsável pelo processo de socialização entre as diversas raças, e deve ser prioridade desde os primeiros anos da educação infantil. Nesse espaço escolar o contato variado poderá ser o primeiro lugar de vivência das tensões raciais, sendo que a relação entre as crianças brancas e negras pode causar preocupação, possibilitando que a criança negra siga em certos momentos uma postura introvertida, por medo de não se aceita ou ridicularizada pelo seu grupo social. Assim a escola pode ser vista como um espaço de disseminação ou um meio capaz de prevenir o preconceito. O que se sabe é que as escolas apresentam uma defasagem nos conteúdos que problematizam a questão do negro que nos livros não vão além da escravidão. A criança negra sente-se desvalorizada e excluída pela ausência da figura do negro no contexto escolar, sendo levada a crer que não é merecedora de respeito e dignidade. Esse sentimento dá-se pela cultura do “embranquecimento” que lhe foi imposta como ideal de realização. A maioria dos educadores, por sua vez, também em nada contribuem para uma mudança, pois estariam eles impregnados da ideologia