Preconceito no trabalho
O preconceito é um fenômeno social, psicológico, um modo de enxergar o outro como diferente. Pode se apresentar através de xingamento, indiferença, hostilidade encoberta, obstáculo ao exercício de direitos pessoais ou até mesmo agressão. Porém, é ainda mais preocupante quando o preconceito é coletivo, onde um grupo de pessoas compartilha uma opinião errada sobre outro grupo. A principal consequência do preconceito reside na discriminação, que é uma diferenciação injusta. Como justo se considera o dever de que iguais se tratem como iguais. A partir disso se questiona: é razoável ferir alguém por causa de uma partida de futebol? E a discriminação mais odiosa existente é a racial, sendo que quando se atinge ao ponto em que um grupo alega ser superior ao outro, se encontrando no direito de suprimi-lo ou persegui-lo, toda a sociedade deve intervir impetuosamente em sentido contrário. A história denuncia as aberrações ocasionadas pela discriminação, como o extermínio pelo nazismo dos judeus que estivessem na área de domínio daquele. Há dezenas de anos constatou-se que o racismo se agravaria a cada dia: se infestando e adquirindo força.
Hoje, por toda a mídia, tem se criado a ideia de que é necessária a elaboração de leis que coíbam o desrespeito aos homossexuais, como se ainda não existissem direitos para protegê-los. No campo do Direito, já se decidiu que racismo é a discriminação de todos os grupos sociais e não somente dos biologicamente diferentes. Então, ainda que idosos, deficientes, portadores de moléstias, gestantes, homossexuais, ateus e pobres não sejam raça, por uma determinação do Supremo Tribunal Federal, no Habeas Corpus nº 482.424-RS, o preconceito com base nessas características será considerado racismo.
A ofensa que atinja sua moral, a visão que se tem de si mesmo perante a sociedade (honra subjetiva) e a imagem que se tem do indivíduo na sociedade (honra objetiva), por racismo, poderá acarretar em reclusão de