Preconceito no espaço escolar
Os deficientes físicos já por terem tal anormalidade em sua constituição, se vêem em situação prejudicada.
A presença do preconceito na escola em relação a esses deficientes só faz aumentar sua deficiência, sua desvantagem e seu sentimento de incapacidade.
Acho que não é nem uma situação de preconceito somente, mas um despreparo para lidar com o novo, com o diferente, o incomum, porém isso apesar de incomum, as crianças devem compreender que situações de diferenças são normais, infelizmente, ocorrem e devem ser vistas não com repulsa.
Do despreparo das crianças para lidar com deficiente, nasce o preconceito propriamente dito. Esse preconceito pode ser crucial na vida do deficiente, uma vez que tanta incompreensão e preconceito podem gerar outra deficiência: A cognitiva. O deficiente diante de tantos preconceitos pode se sentir incompetente, anormal e incapaz limitando toda a sua atuação na escola, prejudicando - o também psicologicamente.
Mudar mentalidades, superar o preconceito e combater atitudes discriminatórias são finalidades que envolvem lidar com valores de conhecimentos e respeito mútuo, o que é tarefa para a sociedade como um todo.
A escola tem um papel crucial a desempenhar neste processo. Em 1º lugar porque é espaço em que pode se dar a convivência entre crianças de origens e nível socioeconômico diferentes, com costumes dogmas religioso daqueles que cada um conhece, com visões de mundo diversas daqueles que compartilha com a família.
Seria inválido pensarmos em qualquer tipo de transformação nas escolas sem nos preocuparmos com a formação dos professores. Quando nos assumimos como professor, temos que termos preparos para que em situações de preconceitos no cotidiano escolar tenhamos a possibilidade e a lucidez de discutir e até ele reverter à negação ao que é diferente a partir do que entendemos como compreensão, ética e solidariedade.