Preconceito Linguístico
BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico. São Paulo: Edições Loyola, 2001.
No livro “Preconceito Lingüístico” o autor Marcos Bagno, defende a língua que se é falada no Brasil.
O livro contém 183 páginas e é publicado pelas Edições Loyola. Está dividido em quatro partes: A mitologia do preconceito lingüístico; O círculo vicioso do preconceito lingüístico; A desconstrução do preconceito lingüístico; e O preconceito contra a lingüística e os lingüistas.
Nesse livro, o autor aborda e explica, como o próprio nome da obra deixa transparecer, os preconceitos lingüísticos existentes no Brasil em todas as suas formas e faz uma separação desses preconceitos em mitos, criando uma mitologia do preconceito linguístico, que o leitor é convidado a conhecer.
Bagno faz essa separação dos preconceitos em exatos oito mitos, que desmistificam opiniões falsas da língua portuguesa. Por exemplo, a idéia de que existe uma total unidade da língua portuguesa falada no Brasil é falsa, pois a imensidão das terras brasileiras, sua grande população e suas diferentes culturas causam variações no português falado nas diversas regiões do país. Brasileiro não sabe português é outro mito segundo Bagno.
O autor fala sobre outros mitos como: as pessoas sem instrução falam errado, o lugar onde melhor se fala português no Brasil é no Maranhão, o certo é falar assim porque se escreve assim, é preciso saber gramática para falar e escrever bem e o domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social.
O livro é interessante e de leitura fácil, agradando tanto as pessoas ligadas a área de Letras quanto aquelas ligadas a outras áreas.
Marcos Bagno nasceu em Cataguases (MG), mas sempre viveu fora de seu estado de origem. Depois de ter vivido em Salvador, no Rio de Janeiro, em Brasília e no Recife, transferiu-se em 1994 para a capital de São Paulo, onde viveu até 2002, quando se tornou professor do Instituto de Letras da Universidade de