Preconceito linguistico/abaixo o preconceito
LUCIANA GREANIN ROSTELLO
ABAIXO O PRECONCEITO
São Paulo
2011
LUCIANA GREANIN ROSTELLO
ABAIXO O PRECONCEITO
Trabalho apresentado à disciplina Aspectos Gramaticais da Norma Culta da Língua Portuguesa, ministrada pela Profª Valéria Bussola Martins, como requisito parcial para a obtenção da média final.
São Paulo
2011
Abaixo o Preconceito
Rotineiramente observamos inúmeras manchetes nos jornais de absurdos que ocorrem em razão do preconceito religioso, preconceito racial, preconceito étnico, preconceito social, preconceito contra as minorias, mulher, idosos, crianças, gays etc. Todas as manifestações contrárias a qualquer tipo de preconceito possuem a sua considerável importância, é claro! Tem seus fundamentos de respeito ao diferente baseados em uma sociedade mais justas e sedimentada no Estado Democrático de direito, ou seja, todos são iguais perante a lei, mas e o famigerado preconceito lingüístico que é tão excludente quanto qualquer outra forma de preconceito? Ao abordar esse tipo de preconceito não tenho por objetivo desmerecer os demais, pelo contrario anseio elevar o preconceito da língua ao mesmo “status” que os outros, pois ele pode ser tão ferino e causar tanto mal a uma pessoa quanto a um grupo social, como qualquer outra forma de discriminação. O preconceito da língua exclui, faz com que as pessoas se tornem introvertida, em razão da vergonha de ser rechaçada do grupo, ser motivo de chacota e achincalhamento. O individuo passa a se manifestar menos socialmente, por medo de falar errado e chamar atenção para si de forma negativa. A sociedade de uma maneira geral menospreza a pessoa que fala “errado” ou diferente, como se fosse uma pessoa sem estudo ou inferior que não merece o mesmo respeito de uma pessoa letrada, estudada ou culta. Mas o que fazer para reverter esse quadro? Primeiro devemos entender a origem do problema. Marcos Bagno é muito feliz em duas de suas