O PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM SALA DE AULA: ATITUDES DOS DOCENTES DIANTE DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
Silvio Nunes da Silva Júnior1
RESUMO
O presente artigo tem como objeto de estudo uma abordagem a qual busca analisar a opinião de docentes do Ensino Fundamental I em relação ao uso da norma não padrão do português em sala de aula, principalmente na relação professor/aluno, a partir de questionários feitos com os mesmos. Observa-se que um trabalho nesta perspectiva é de extrema importância para que os docentes possam refletir como está sendo expandido o preconceito linguístico nos dias de hoje, principalmente em sala de aula, e como é difícil para os discentes lidar com este preconceito em sua jornada escolar. Visando mostrar que o uso do português não padrão não é errado, mas sim, uma variação da língua, e como a prática do preconceito linguístico pode prejudicar e muito a vida escolar do aluno. Neste sentido, objetivo em linhas gerais, apontar estratégias as quais farão com que os docentes percebam que as variações linguísticas nunca deixaram de existir, e que a prática deste tipo de preconceito não os levará a lugar nenhum. Os estudos referidos a esta pesquisa, possuem base teórica em BAGNO (2013), BAGNO (2007) e FIORIN (2007).
Palavras-chave: Preconceito. Linguístico. Docentes. Escola.
ABSTRACT
This article has as its object of study an approach which seeks to analyze the opinion of the elementary school teachers in the use of standard non-standard Portuguese in the classroom , especially in the teacher / student , from surveys made with the same. Observe that work in this perspective is of utmost importance that teachers can reflect how it is being expanded linguistic bias today , mainly in the classroom , and how it is difficult for learners to deal with this bias in their journey school . To demonstrate that the use of non-standard Portuguese is not wrong , but rather , a variation of the language , and how the practice of linguistic bias can