preconceito, discriminação e estereótipo
Psicologia e Deficiência – Prof. Emílio Figueira
Nas antigas civilizações era comum a prática de eliminação pura e simples de seus membros que nasciam ou adquiriam deficiências por meio de doenças, acidentes rurais ou de caça. Usavam como argumento para o sacrifício, a ideia que o indivíduo iria sofrer ao longo de sua vida às condições precárias de época, além da eliminação da vítima em função da coletividade.
Naqueles tempos já existia o conceito da "inferioridade", ou seja, um sujeito com algum tipo de deficiência, na visão pré-concebida de sua tribo, nunca seria um bom caçador, não poderia ir ao campo de batalha, não era digno de uma esposa, nem de gerar novos e bons guerreiros.
Já existia a segregação, apoiando-se no tripé: preconceito, estereótipo e estigma. Surgia o seguinte mecanismo num círculo vicioso: o preconceito gera um estereótipo que cristaliza o preconceito, fortalecendo o estereótipo que atualiza o preconceito. E, nesse círculo vicioso levado ao infinito, surge o estigma (marca, sinal) colaborando com essa perpetuação.
Todos esses elementos nasceram do desconhecimento, matéria-prima da segregação. Com o tempo, o conhecimento e avanço científico foram dando à sociedade subsídios para quebrar tais conceitos – embora permaneçam até hoje no inconsciente coletivo de muitos na era da Política de Inclusão.
Todavia, para se chegar à inclusão teremos também de conhecer esses fatores e questões que envolvem a imagem da pessoa com deficiência.
a) Preconceito: Dentre os mais marcantes e desafiadores, acreditamos ser o preconceito! De modo geral, o preconceito é um comportamento adquirido e aprendido, tendo como alicerce a desinformação e muitas ramificações que afetam não somente às pessoas com deficiência, mas também suas famílias, seus grupos de referência, sua vida escolar, seu trabalho, além da própria comunidade.
Por meio de atitude