Precarização Social
A Precarização Social constitui parte importante, a flexibilidade, a desregulamentação e a evanescencia permeiam a sociedade e o mundo do trabalho. A produção da instabilidade social correspondeu aos retrocessos que atingiram a efetivação dos direitos sociais. Esta precarização social teve inicio em países europeus no final dos anos 1970, afetou a segurança no emprego e a proteção social nas interrupções da atividade por doença e no desemprego.
As catástrofes humanas ocasionadas pela segunda guerra mundial suscitaram uma forte sensibilização para as questões social, o que conduziu a esforços, especialmente na Europa, para a supressão das injustiças sócias, resultando no surgimento de estruturas que, em vários países, construíram o chamado Estado de Bem- Estar Social. Os direitos sócias ampliados não atingiram todos os países e sabemos que na América Latina tiveram desenvolvimento tardio e incompleto.
Rosanvallon (1995) mostrou que a diminuição da reversibilidade das situações de desemprego que anteriormente eram situações de curta duração. Logo seguidas por um novo contrato de trabalho, durante três décadas havia sustentado o sistema de proteção social no estado de bem-estar social.
Os retrocessos na efetivação dos direitos sociais, além de articulados a mudança nas legislações, foram acompanhados por cujo grau variou entre os contextos nacionais. Nos anos 1990, com a expansão do desemprego, esses retrocessos se estenderam a um numero cada vez maior de países e também os trabalhadores do Brasil.
Franco e Druck (2008) lembram que os processos de precarização são multidimensionais, pois impactam e alteram a vida e os relacionamentos dentro e fora do trabalho, a partir dai, refletir que existe uma permanente interação entre a precarização que se faz no interior dos ambientes de trabalho e a degradação da esfera social (sociedade).
Flexibilidade e desregulamentação princípios centrais e profundamente interligados no tipo de dinâmica